quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
maybe I'm amazed
Tem essas músicas que falam comigo, e é tudo. Da melodia até a letra, das sensações até as lembranças que trazem e as situações que criam na minha cabeça. Feito um abraço seu que não carrega apenas os seus braços, mas também seu cheiro, seu peso, e os nossos sentimentos, envolvidos junto com os meus, tudo junto. E é tudo.
o capítulo novo
E desde que você chegou, as páginas passadas tantas e tantas vezes re-lidas, amarelaram. Eu já não pude mais olhar para trás.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
over-thinking
Primeiro acho que foi o medo. Medo de mudar de idéia, de que linhas se cruzassem por outros sentidos. Parágrafos se confrontando... eu odiava a minha confusão, eu odiava. Depois era a falta de tato com as coisas que eu sentia, e o medo delas se tornarem reais. Se eu fosse listar meus medos... eu sou um saco deles. Um saco de medos. E o silêncio, teclas sem movimentos, um teclado dormindo. É como um pesadelo de infância que sempre se repete: os pés grudam no chão, o monstro está chegando, e você não consegue se mexer. Acorda.
Quem vai desgrudar os meus pés? Pessoas. Eu sempre quero pessoas, e elas são cheias de... pessoas. Uma pessoa nunca vem sozinha. Eu queria ter matado o silêncio antes do antes, o meu e o seu. Deveria ter furado aquela parede que ele levantou. O desperdício nunca vai sair da minha mente, e eu contaria azulejos de madrugada, eu devoraria livros, montaria casas e casas de papel, se eu pudesse simplesmente parar de pensar no desperdício.
abril/2012
Quem vai desgrudar os meus pés? Pessoas. Eu sempre quero pessoas, e elas são cheias de... pessoas. Uma pessoa nunca vem sozinha. Eu queria ter matado o silêncio antes do antes, o meu e o seu. Deveria ter furado aquela parede que ele levantou. O desperdício nunca vai sair da minha mente, e eu contaria azulejos de madrugada, eu devoraria livros, montaria casas e casas de papel, se eu pudesse simplesmente parar de pensar no desperdício.
abril/2012
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