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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

a quanto tempo


E eu senti de novo a tal da esperança. Nada mudou. Mas ela veio mesmo assim. Foi como se eu sentisse quase que literalmente uma rosa se abrindo do lado esquerdo do peito. E agora eu tenho um sorrisinho no canto da boca, e vejo o futuro com um brilhinho no olhar.
Nada mudou, a não ser eu mesma. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Era uma vez duas vidas.

Um dia se encontraram e se acharam mais bonitas juntas,
e viveram e viveram até que viraram uma só. O vento veio.
A tempestade veio. Essa vida caiu, e, como cristal, quebrou.
Se partiu em vários pedacinhos.
Ficou difícil juntar os pedaços em uma vida de novo,
ou em duas, que seja. Pedaços se perderam,
e os que se acharam não se encaixam mais.
Não juntam mais.

E não tem cola que aguente.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

o último gole


E lá se foram... milhões de lagrimas por frase.
Não as ultimas lagrimas. Mas as ultimas frases.
Hora de crescer, e ver o que mais a vida pode ser.

Ou não.

Deve-se cobrir esse buraco antes, com qualquer coisa.
Qualquer coisa, já que não é você.
Esperando que você seja qualquer coisa, um dia.

Um problema: o duplo sentido que essa frase tem. 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

alimento diário

E você vê aquela pessoa que te faz falta em todo lugar que vai e que passa. Você a vê no brilho dos olhos de qualquer um que te encare, por qualquer fração de segundo. E então você acredita. Você acredita que é real. Você acredita… Pra poder sentir a presença daquela pessoa. Acredita pra poder ter algum momento valido no seu dia. Acredita, mesmo sabendo que é tudo mentira.