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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

enfim

Quem dera não mais me importasse.
Depois de tanto tempo e tantos muros, a lua se escondeu atrás de um breu desconhecido. O livro não conta mais história de amor e leitura sociológica define o que sentimos.
E como o vento, passa.
Passa tão dolorido e enfim imperceptível que quando me dei conta deixei os pássaros voarem.

Fiquei de mãos vazias.
E é por esse vazio que eu tenho vivido.
E desse viver vazio que me dei conta que não me importo mais.

Só.
Vazio.
Assim.
Enfim.

Eu venho me sentindo ótima.