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terça-feira, 2 de abril de 2013

uma pausa

Já fui e já quis ser tanta coisa, que não sei dizer quem sou. Quando penso em mim, e tento me descrever diante desse papel em branco... só consigo sentir identificação. Identificação, é a palavra que me vem. Soa estranho dizer isso, mas me identifico com quem sou hoje. Na verdade, nem deveria ser tão estranho assim, porque há quem não se identifique consigo mesmo. E olha, posso dizer, é um sentimento incrível. Eu já me odiei muitas vezes, já quis fugir de mim, abandonar meu corpo. Mas acabou, mudei, sei lá. E hoje, eu sou eu.
Dá pra entender? Sou como esse papel em branco. Não vazio. Mas sim apto a uma nova história. Aberto ao mundo. E dessa vez, sinto que a caneta esta em minhas mãos. Tô vivendo uma vida que me faz feliz, tô buscando meus objetivos e acreditando que realizarei meus sonhos. Não esta tudo perfeito, e nunca estará. Pois é. Mas o que tenho basta, sabe? E se bastar é incrível.
Sim, eu quero mais. É claro que eu quero mais. A gente sempre quer mais! Mas hoje eu parei pra escrever apenas que eu estou feliz. Eu estou serena. Eu estou eu. E eu gosto de mim como sou hoje. Estou dando nota disso, pra me lembrar de parar outras vezes pra pensar nisso. É bom se admirar de vez em quando, e deixar um pouco toda ganancia e ambição de lado. Esquecer um pouco que você ainda não é o que quer ser, não tem tudo que precisa. Isso é exaustivo demais. É bom, as vezes, se sentir completo só de ser você.