Portas de casco podre, que falam no oco, que desafiam com a pedra na mão a janela de vidro, intacta. Em fundo de quintal um jardim de espinhos coloridos, de se colher e entregar como presente romântico.
Chove, transborda e escorre casa a fora, rente ao asfalto quente, das chuvas de verão, das nuvens de passeio, pés de aquaplanagem e nós em contra mão. Granito em baixo de vaso de vidro, um gole de água, a cortina de renda toca de leve a menina que triste chora na casa vazia.
não quero entender o porque do texto triste.
ResponderExcluirna verdade, eu naõ quero é acreditar que voc~e está triste!
:/
Que texto lindamente triste.
ResponderExcluirMe senti lendo Clarice Lispector agora.
Você escreve muito bem.
Visitarei seu blog mais vezes.
Aliás, já coloquei seu blog nos meus favoritos.
Beijo.