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terça-feira, 17 de novembro de 2009

4 a.m

Deitou-se no chão - para que não houvessem quedas - e naquele dia, chorou. Apenas isso. Deixou que escapassem dos seus olhos tudo aquilo que sonhava em não ver. Quando um momento era muito bom, já imaginava como seria a falta do que ainda tinha. Faltava-lhe as coisas que tinha; que tinha distante. E as que quase não tinha; já não tendo.

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