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quinta-feira, 20 de março de 2008

Eu me perdi... pra você.

As paredes, o teto, a cadeira e a mesa me prensavam, apertavam meu peito que ficava cada vez menor. E por mais que houvessem atribulações, por mais que a briga com os números do tempo ocupassem as minhas mãos, minha cabeça ainda era casa sua. Seu rosto colou nos fundo dos meus olhos e agora é só o que eu posso ver. Seus detalhes me dissolveram, me desarmaram inteira pra você.

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