Do capítulo novinho em folha, tanto que quis que pedi que falei, implorei, tanto cuidado receio ou estupidez, escrevi com a minha melhor letra e no meio da história a caneta estourou. Borrou tudo dalí pra frente, páginas que eram brancas estão respingadas de incertezas do que vai caber alí, afinal? Respingos que pedem para ser contornados de palavras bonitas que aquela mão escritora não consegue gesticular.
Do capítulo novinho em folha passada branca e com cheirinho viciante de papel fresco, sobrou um começo de história seguido por medos e incertezas e mais receios que dominam aquele buraco negro vazio e angustiante que a tinta derramou e aqueles respingos que se dizem consequências das palavras talvez erradas escritas anteriormente.
É tanta ansiedade que dá nisso, desastre desatento dessa mão que hoje só sabe tremer, perdida que está.
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