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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

artimanhas ruins

Que vergonha, a maldita torcia para que ele tivesse a mesma sensação de falta que ela. Seu corpo pedia mais um pouco de velocidade artificial. Procurava nos assuntos proibidos uma maneira de construir sua armadilha. Eram com cutucões e alfinetadas de indiretas que pretendia pendê-lo para a tentação. Ela não havia se cansado, muito menos sentido o perigo soprar sua nuca, ainda era apenas um calafrio usual de dias gelados. Mais um cigarro, pensou, acendendo mais um cigarro teria tempo suficiente para atravessar o espaço que separava os pensamentos dela para os dele. Ela tinha que ganhar no silêncio a cura de um mal psicológico, antes que o psicológico se tornasse físico. Essas idéias que ela carrega são os inimigos. Esqueça-as, que vergonha!

3 comentários:

  1. achei meio difícil de construir cena sem um contexto. mesmo que esteja falando de vc, seria legal poder entrar mais no texto, parece meio restrito a quem sabe de algo anterior...

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  2. Não quis que tivesse contexto.
    Era pra ser perdido, quebrado, do jeito que tá mesmo.

    Ninguém sabe de nada anterior... Não sou eu. rs

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