domingo, 19 de julho de 2009
fuck
E da mesma forma que o vento gélido lhe corta o rosto petrificado em fúria, pode também lhe congelar as lagrimas no rosto e transformar seu corpo em mil, esvaindo os pedaços como cristal quebrado em uma nevasca. E é assim. Tempo atrás, o choro da menina caiu pelos ombros do rapaz. O choro dela escorreu em angustia de duvidas, incertezas e muito, mas muito amor mesmo, no meio daquela situação tão louca e tão delicada. Ninguém tem o direito de fazer mal a ninguém, mas alguém sempre sai ferido. Se não todos, alguém vai sair completamente despedaçado dessa situação de mau gosto. O tempo não quer passar. Ela não sabe o que fazer. Ela quer correr pra longe de tudo, ela quer sumir como seu corpo no vento. Ela quer que tudo fique bem. Ela não sabe o que fazer.
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