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segunda-feira, 27 de julho de 2009

garoa

Entrou rápido no táxi porque quase chovia. No banco de trás, procurava o que olhar através do vidro, através das gotas que enfeitavam o vidro. Desistiu do vidro, levantou o fone até os ouvidos e aumentou o volume. Aquela música entristecia, e parecia que não vinha do fone, nem do aparelho de som. Estava mais para um som ambiente que casava muito bem com aquele momento esquisito. Recostou a cabeça, e ficou olhando o teto do carro que chacoalhava. Sentiu a lombada, sentiu a curva, e reconheceu sua rua sem ao menos olhar em volta, apenar sentiu que chegava.

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